domingo, 28 de março de 2010

Figura - Presentinho

Desejando que a semana que se inicia seja um presente para todos nós...

Fábulas de Monteiro Lobato


A Garça Velha
Certa garça nascera, crescera e sempre vivera à margem duma lagoa de águas turvas, muito rica em peixes.
Mas o tempo corria e ela envelhecia. Seus músculos cada vez mais emperrados, os olhos cansados - com que dificuldade ela pescava!
- Estou mal de sorte, e se não topo com um viveiro de peixes em águas bem límpidas, certamente que morrerei de fome. Já se foi o tempo feliz em que meus olhos penetrantes zombavam do turvo desta lagoa...
E de pé num pé só, o longo bico pendurado, pôs-se a matutar naquilo até que lhe ocorreu uma idéia.
- Caranguejo, venha cá ! - disse ela a um caranguejo que tomava sol à porta do seu buraco.
- Às ordens. Que deseja?
- Avisar a você duma coisa muito séria. A nossa lagoa está condenada. O dono das terras anda a convidar os vizinhos para assistirem ao seu esvaziamento e o ajudarem a apanhar a peixaria toda. Veja que desgraça! Não vai escapar nem um miserável guaru.
O caranguejo arrepiou-se com a má notícia. Entrou na água e foi contá-la aos peixes.
Grande rebuliço. Graúdos e pequeninos, todos começaram a pererecar às tontas, sem saberem como agir. E vieram para a beira d'água.
- Senhora dona do bico longo, dê-nos um conselho, por favor, que nos livre da grande calamidade.
- Um conselho?
E a matreira fingiu refletir. Depois respondeu.
- Só vejo um caminho. É mudarem-se todos para o poço da Pedra Branca.
- Mudar-se como, se não há ligação entre a lagoa e o poço?
- Isso é o de menos. Cá estou eu para resolver a dificuldade. Transporto a peixaria inteira no meu bico.
Não havendo outro remédio, aceitaram os peixes aquele alvitre - e a garça os mudou a todos para o tal poço, que era um tanque de pedra, pequenininho, de águas sempre límpidas e onde ela sossegadamente poderia pescá-los até o fim da vida.
Moral da Estória:
Ninguém acredite em conselho de inimigo.

As Duas Cachorras
Moravam no mesmo bairro. Uma era boa e caridosa; outra, má e ingrata.
A boa, como fosse diligente, tinha a casa bem arranjadinha; a má, como fosse vagabunda, vivia ao léu, sem eira nem beira.
Certa vez... a má, em véspera de dar cria, foi pedir agasalho à boa:
- Fico aqui num cantinho até que meus filhotes possam sair comigo. É por eles que peço...
A boa cedeu-lhe a casa inteira, generosamente.
Nasceu a ninhada, e os cachorrinhos já estavam de olhos abertos quando a dona da casa voltou.
- Podes entregar-me a casa agora?
A má pôs-se a choramingar.
- Ainda não, generosa amiga. Como posso viver na rua com filhinhos tão novos? Conceda-me um novo prazo.
A boa concedeu mais quinze dias, ao termo dos quais voltou.
- Vai sair agora?
- Paciência, minha velha, preciso de mais um mês.
A boa concedeu mais quinze dias; e ao terminar o último prazo voltou.
Mas desta vez a intrusa, rodeada dos filhos já crescidos, robustos e de dentes arreganhados, recebeu-a com insolência:
- Quer a casa? Pois venha tomá-la, se é capaz...
Moral da Estória:
Para os maus, pau!

As Duas Panelas
Duas panelas, uma de ferro, orgulhosa, outra de barro, humilde, moravam na mesma cozinha; e como estivessem vazias, a bocejarem de vadiação, disse a graúda:
- Bela tarde para um giro pela horta! A cozinheira não está e até que venha, teremos tempo de dizer adeus à alface e fazer uma visita aos repolhos. Queres ir?
- Com todo o prazer! - respondeu a panela de barro lisonjeadíssima de honrosa companhia.
- Dá-me o braço então, e vamo-nos depressa antes que "ela" venha.
Assim fizeram, e lá se foram as duas desajeitadonas gingando os corpos ventrudos, cheias de amabilidade para com as hortaliças.
- Bom dia, dona Couve! Comendador Repolho, como passas! Coentrinho, adeus!
No melhor da festa, porém, a panela de ferro falseou o pé e esbarrou na amiga.
- Ai que me trincas! exclamou esta.
- Não foi nada, não foi nada...
Uns passos a mais e novo choque.
- Ai que desbeiças, amiga!
- Em casa arruma-se, não é nada...
Minutos depois terceiro esbarrão, esse formidável.
- Ai! Ai! Ai! Ai! Fizeste-me em pedaços, ingrata!
E a mísera panela de barro caiu por terra a gemer, reduzida a cacos.

Mal Maior
- O Sol vai casar-se! - anunciou um bem-te-vi boateiro - viva o Sol!
- Viva? - exclamaram as rãs, assustadas - não diga isso, pelo amor de Deus... Um Sol apenas já nos dá o que fazer. Seca os brejos e nos deixa às vezes a ponto de morrermos de sede. E é um só... imaginem agora que se casa e além do senhor Sol também teremos que aturar dona Sol e os sóis filhinhos... Será a maior das calamidades, porque então unicamente as pedras poderão resistir à fúria da família de fogo.
Moral da Estória:
1. Assim é. O mundo está bem equilibrado e qualquer coisa que rompa a sua ordem resulta em males para os viventes. Fique solteiro o Sol e não enviúve quem é casado.
2. Qualquer mudança pode prejudicar alguém.

O Burro Juiz
Disputava a gralha com o sabiá, afirmando que a sua voz valia a dele. Como as outras aves rissem daquela pretensão, a bulhenta matraca de penas, furiosa, disse:
- Nada de brincadeiras. Isto é uma questão muito séria, que deve ser decidida por um juiz. Canta o sabiá, canto eu, e a sentença do julgador decidirá quem é o melhor artista. Topam?
- Topamos! - piaram as aves - mas quem servirá de juiz?
Estavam a debater este ponto, quando zurrou um burro.
- Nem de encomenda! - exclamou a gralha - está lá um juiz de primeiríssima para julgamento de música, pois nenhum animal possui maiores orelhas. Convidê-mo-lo.
Aceitou o burro o juizado e veio postar-se no centro da roda.
- Vamos lá, comecem! - ordenou ele.
O sabiá deu um pulinho, abriu o bico e cantou. Cantou como só cantam sabiás, garganteando os trinos mais melodiosos e límpidos. Uma pura maravilha, que deixou mergulhado em êxtase o auditório em peso.
- Agora eu! - disse a gralha, dando um passo à frente.
E abrindo a bicanca matraqueou uma grita de romper os ouvidos aos próprios surdos.
Terminada a justa, o meritíssimo juiz deu a sentença:
- Dou ganho de causa à excelentíssima senhora dona Gralha, porque canta muito mais forte que mestre sabiá. (*)
Moral da Estória:
Quem burro nasce, togado ou não, burro morre.

O Gato Vaidoso
Moravam na mesma casa dois gatos iguaizinhos no pêlo mas desiguais na sorte. Um, amimado pela dona, dormia em almofadões. Outro, no borralho. Um passava a leite e comia em colo. O outro, por feliz, se dava com as espinhas de peixe do lixo.
Certa vez, cruzaram-se no telhado e o bichano de luxo arrepiou-se todo, dizendo:
- Passa ao largo, vagabundo! Não vês que és pobre e eu sou rico? Que és gato de cozinha e eu sou gato de salão? Respeita-me, pois, e passa ao largo...
- Alto lá, senhor orgulhoso! Lembra-te de que somos irmãos, criados no mesmo ninho.
- Sou nobre. Sou mais que tu!
- Em quê? Não mias como eu?
- Mio.
- Não tens rabo como eu?
- Tenho.
- Não caças ratos como eu?
- Caço.
- Não comes rato como eu?
- Como.
- Logo, não passas dum simples gato igual a mim. Abaixa, pois a crista desse orgulho e lembra-te que mais nobreza do que eu não tens - o que tens é apenas um bocado mais de sorte...

O Jaboti e a Peúva
Brigaram certa vez o jabuti e a peúva.
- Deixa estar! - disse esta furiosa - deixa estar que te curo, meu malandro! Prego-te uma peça das boas, verás...
E ficou de sobreaviso, com os olhos no astucioso bichinho que lá se ria dela sacudindo os ombros.
O tempo foi correndo... o jabuti esqueceu-se do caso; e um belo dia, distraidamente, passou ao alcance da peúva. A árvore incontinenti torceu-se, estalou e caiu em cima dela.
- Toma! Quero ver agora como te arrumas. Estás entalado e, como sabes, sou pau que dura para cem anos...
O jabuti não se deu por vencido.
Encorujou-se dentro da casca, cerrou os olhos como para dormir e disse filosoficamente:
- Pois como eu durmo mais de cem, esperarei que apodreças...
Moral da Estória:
A PACIÊNCIA DÁ CONTA DOS MAIORES OBSTÁCULOS.

O Macaco e o Coelho
Um macaco e um coelho fizeram a combinação de um matar as borboletas e outro matar as cobras. Logo depois o coelho dormiu. O macaco veio e puxou-lhe as orelhas.
- O que é isso? - gritou o coelho, acordando num pulo.
O macaco deu uma risada.
- Ah, ah! Pensei que fossem duas borboletas...
coelho danou com a brincadeira e disse lá consigo:
Espere que te curo."
Logo depois o macaco se sentou numa pedra para comer uma banana. O coelho veio por trás, com um pau e lept! - pregou-lhe uma grande paulada no rabo.
O macaco deu um berro, pulando para cima duma árvore, a gemer.
- Desculpe, amigo - disse lá embaixo o coelho - vi aquele rabo torcidinho em cima da pedra e pensei que fosse cobra.
Foi desde aí que o coelho, de medo do macaco vingar-se, passou a morar em buracos.

O Rabo do Macaco
Era um macaco que resolveu sair pelo mundo a fazer negócios. Pensou, pensou e foi colocar-se numa estrada, por onde vinha vindo, lá longe, um carro de boi. Atravessou a cauda na estrada e ficou esperando.
Quando o carro chegou e o carreiro viu aquele rabo atravessado, deteve-se e disse:
- Macaco, tire o rabo da estrada, senão passo por cima!
- Não tiro! - respondeu o macaco - e o carreiro passou e a roda cortou o rabo do macaco.
O bichinho fez um barulho medonho.
- Eu quero o meu rabo, eu quero o meu rabo ou então uma faca!
Tanto atormentou o carreiro que este sacou da cintura a faca e disse:
- Tome lá, seu macaco dos quintos, mas pare com esse berreiro, que está me deixando zonzo.
O macaco lá se foi, muito contente da vida, com a sua faca de ponta na mão.
- Perdi meu rabo, ganhei uma faca! Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!
Seguiu caminho.
Logo adiante deu com um tio velho que estava fazendo balaios e cortava o cipó com os dentes.
- Olá amigo! - berrou o macaco - estou com dó de você, palavra! Tome esta faca de ponta.
O negro pegou a faca mas quando foi cortar o primeiro cipó a faca se partiu pelo meio.
O macaco botou a boca no mundo - eu quero, eu quero minha faca ou então um balaio!
O nefro, tonto com aquela gritaria, acabou dando um balaio velho para aquela peste de macaco que, muito contente da vida, lá se foi cantarolando:
- Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio! Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!
Seguiu caminho.
Mais adiante encontrou uma mulher tirando pães do forno, que recolhia na saia.
- Ora, minha sinhá - disse o macaco, onde já se viu recolher pão no colo? Ponha-os neste balaio.
A mulher aceitou o balaio, mas quando começou a botar os pães dentro, o balaio furou.
O macaco pôs a boca no mundo.
- Eu quero, eu quero o meu balaio ou então me dê um pão.
Tanto gritou que a mulher, atordoada, deu-lhe um pão. E o macaco saiu a pular, cantarolando:
- Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio; perdi meu balaio, ganhei um pão. Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!
E lá se foi muito contente da vida, comendo o pão.

Os Animais e a Peste
Em certo ano terrível de peste entre os animais, o leão, mais apreensivo, consultou um macaco de barbas brancas.
- Esta peste é um castigo do céu - respondeu o macaco - e o remédio é aplacarmos a cólera divina sacrificando aos deuses um de nós.
- Qual? - perguntou o leão.
- O mais carregado de crimes.
O leão fechou os olhos, concentrou-se e, depois duma pausa, disse aos súditos reunidos em redor:
- Amigos! É fora de dúvida que quem deve sacrificar-se sou eu. Cometi grandes crimes, matei centenas de veados, devorei inúmeras ovelhas e até vários pastores. Ofereço-me, pois, para o acrifício necessário ao bem comum.
A raposa adiantou-se e disse:
- Acho conveniente ouvir a confissão das outras feras. Porque, para mim, nada do que Vossa Majestade alegou constitui crime. São coisas que até que honram o nosso virtuosíssimo rei Leão.
Grandes aplausos abafaram as últimas palavras da bajuladora e o leão foi posto de lado como impróprio para o sacrifício.
Apresentou-se em seguida o tigre e repete-se a cena. Acusa-se de mil crimes, mas a raposa mostra que também ele era um anjo de inocência.
E o mesmo aconteceu com todas as outras feras.
Nisto chega a vez do burro. Adianta-se o pobre animal e diz:
- A consciência só me acusa de haver comido uma folha de couve da horta do senhor vigário.
Os animais entreolharam-se. Era muito sério aquilo. A raposa toma a palavra:
- Eis amigos, o grande criminoso! Tão horrível o que ele nos conta, que é inútil prosseguirmos na investigação. A vítima a sacrificar-se aos deuses não pode ser outra porque não pode haver crime maior do que furtar a sacratíssima couve do senhor vigário.
Toda a bicharada concordou e o triste burro foi unanimamente eleito para o sacrifício.
Moral da Estória:
Aos poderosos, tudo se desculpa...
Aos miseráveis, nada se perdoa.

Os Dois Burrinhos
Muito lampeiros, dois burrinhos de tropa seguiam trotando pela estrada além. O da frente conduzia bruacas de ouro em pó; e o de trás, simples sacos de farelo. Embora burros da mesma igualha, não queria ser o primeiro que o segundo lhe caminhasse ao lado.
- Alto lá! - dizia ele - não se emparelhe comigo, que quem carrega ouro não é do mesmo naipe de quem conduz feno. Guarde cinco passos de distância e caminhe respeitoso como se fosse um pajem.
O burrinho do farelo submetia-se e lá trotava, de orelhas murchas, roendo-se de inveja do fidalgo...
De repente...
Osh! Oah! São ladrões da montanha que surgem de trás de um tronco e agarram os burrinhos pelos cabrestos.
Examinam primeiramente a carga do burro humilde e, - Farelo! - exclamaram desapontados - o demo o leve! Vejamos se há coisa de mais valor no da frente.
- Ouro, ouro! - gritam, arregalando os olhos. E atiram-se ao saque.
Mas o burrinho resiste. Desfere coices e dispara pelo campo afora. Os ladrões correm atrás, cercam-no e lhe dão em cima, de pau e pdra. Afinal saqueiam-no.
Terminada a festa, o burrinho do ouro, mais morto que vivo e tão surrado que nem suster-se em pé podia, reclama o auxílio do outro que muito fresco da vida tosava o capim sossegadamente.
- Socorro, amigo! Venha acudir-me que estou descadeirado...
O burrinho do farelo respondeu zombeteiramente:
- Mas poderei por acaso aproximar-me de Vossa Excelência?
- Como não? Minha fidalguia estava dentro da bruaca e lá se foi nas mãos daqueles patifes. Sem as brucas de ouro no lombo, sou uma pobre besta igual a você...
- Bem sei. Você é como certos grandes homens do mundo que só valem pelo cargo que ocupam. No fundo, simples bestas de carga, eu, tu, eles...
E ajudou-o a regressar para casa, decorando, para uso próprio, a lição que ardia no lombo do vaidoso.

Os Dois Ladrões
Dois ladrões de animais furtaram certa vez um burro, e como nõa pudessem reparti-lo em dois pedaços surgiu a briga.
- O burro é meu! - alegava um - o burro é meu porque eu o vi primeiro...
- Sim - argumentava o outro - você o viu primeiro; mas quem primeiro o segurou fui eu. Logo, é meu...
Não havendo acordo possível, engalfinharam-se, rolaram na poeira aos socos e dentadas.
Enquanto isso um terceiro ladrão surge, monta no burro e foge a galope.
Finda a luta, quando os ladrões se ergueram, moídos da sova, rasgados, esfolados...
- Que é do burro? Nem sombra! Riam-se - risadinha amarela - e um deles, que sabia latim, disse:
- Inter duos litigantes tertius gaudet.
Que quer dizer: quando dois brigam, lucra um terceiro mais esperto.

Pau de Dois Bicos
Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali ficaria de dentro se a coruja ao regressar não investisse contra ele.
- Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a família dos ratos?
- Achas então que sou rato? Não tenho asas e não vôo como tu? Rato, eu? Essa é boa!...
A coruja não sabia discutir e, vencida de tais razões, poupou-lhe a pele.
Dias depois, o finório morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, dá com ele e chia de cólera.
- Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves?
- E quem te disse que sou ave? - retruca o cínico - sou muito bom bicho de pêlo, como tu, não vês?
- Mas voas!...
- Vôo de mentira, por fingimento...
- Mas tem asas!
- Asas? Que tolice! O que faz a asa são as penas e quem já viu penas em morcego? Sou animal de pêlo, dos legítimos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? É boa...
O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali são e salvo.
Moral da Estória:
O segredo de certos homens está nesta política do morcego. É vermelho? Tome vermelho. É branco? Viva o branco!


¨*¨

sábado, 27 de março de 2010

Psicomotricidade - 2ª Parte


3. Levantar (o corpo, partes do corpo ou objetos).
- Deitados ou sentados, a um sinal combinado, levantar o corpo do chão ou da cadeira.
- Elevar os braços pelos lados (como se fossem asas), levantando-os e abaixando-os; até o alto da cabeça, bater palmas.
- Deitados de costas, com pernas e braços estendidos, elevar os braços, movimentando-os para trás, para frente, para um lado e para outro.
- De costas para uma mesa, braços para trás, tentar apanhar um objeto que se encontre sobre ela. Levantá-lo, atrás do corpo, até a altura permitida pela mobilidade de seu braço; recolocá-lo em cima da mesa.
- Observação: o objeto deve ser inquebrável e flexível, de maneira a facilitar sua apreensão, como, por exemplo, objetos de espuma ou bonecas de pano.
- Levantar com os pés saquinhos de areia, feijão, ou milho.
- Em duplas, tentar levantar com a testa uma bola grande, que está sobre a mesa;

4. Transportar (puxando, carregando, empurrando, removendo, afastando, esvaziando, lançando, rolando).
- Carregar, de um local a outro previamente combinado, com o auxílio das mãos, um objeto (cadeirinha, banquinho, brinquedo).
- Puxar, até um local combinado, objetos mais pesados como, por exemplo,
saquinhos com pedrinhas etc.
- Transportar no braço, sem o auxílio das mãos, roupa, caderno, jornal, uma folha de papel etc., até um local combinado.
- Transportar, com o auxílio do pé, objetos que possam se acomodar sobre ele, tais como: borracha, retalhos de tecido, saquinhos de areia, feijão, milho, alpiste etc.
- Transportar pequenos objetos a um local combinado, empurrando-os vagarosamente com os pés.
- Transportar na cabeça pequenos objetos (borracha, caderno, uma folha de papel etc.), até um local combinado.
- Empurrar uma bola com os calcanhares, levando-a de um lado para outro com leves impulsos.
- Passar água ou areia de um baldinho para outro, utilizando-se de copinhos etc.
- Em trio, transportar um colega sentado em uma cadeirinha; sentado sobre os braços de dois participantes (brincadeira de cadeirinha).
- Em fila, passar a bola do primeiro ao último participante (por cima da cabeça, por entre as pernas, pelo lado).

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Belas Imagens - Gatos

Quem me conhece bem sabe o quanto gosto de gatos, eles são elegantes, inteligentes, independentes e muito fofos!


Já estava me empolgando, daqui a pouco, isto aqui deixa de ser um blog de Ed. Infantil para ser um blog de imagens fofas.

Psicomotricidade - 1ª Parte

Recebi de um amigo, professor de Ed. Física, muito legal. Por ser muito longo, repassarei aos poucos; leitura válida e útil.

PSICOMOTRICIDADE
Jogos e Exercícios Sensório - Motores


São atividades com valor exploratório, pois são realizadas para explorar e exercitar os movimentos do próprio corpo, seu ritmo, sua cadencia e seu desembaraço, bem como os efeitos que sua ação pode produzir.


1 . Andar livremente, batendo palmas.
- para frente.
- de costas.
- com as mãos na cabeça ou na cintura.
- na ponta dos pés.
- encostando um pé à frente do outro.
- sobre diferentes tipos de linha traçados no chão: reta, curva etc.
- seguindo o contorno de figuras geométricas traçadas no chão com giz (quadrado, triângulo, círculo etc.).
- com as pernas abertas, sobre uma corda esticada no chão.
- procurando seguir determinado ritmo, que poderá variar do mais lento ao mais rápido (utilizar recursos como palmas, batidas de pé, coquinho etc., para marcar o ritmo).
- aos pares ou trios, de mãos dadas, seguindo um estímulo auditivo (uma música, por exemplo); cessando o estímulo, as duplas ou trios param. Repetir várias vezes.

2. Correr
- com as mãos na cintura ou na cabeça.
- rolando uma bola.
- chutando uma pedrinha ou um saquinho de areia.
- num pé só (como um saci).
- e parar bruscamente, a um sinal combinado.
- seguindo ritmo marcado por tambor, palmas etc.
- sobre uma linha traçada no chão.
- pisando sobre formas desenhadas no chão com giz (círculos etc.).
- desviando de obstáculos colocados no chão.
- em duplas de mãos dadas com o colega.
- ao lado do colega, sem lhe dar as mãos.
- estando atrás do colega, sem no entanto tocá-lo.
- em duplas ou trios, um atrás do outro, segurando no ombro do colega que está à sua frente.
- Corrida dos patos: correr de cócoras, com as mãos sobre o joelho e os braços flexionados;
- Corrida de gigantes: correr na ponta dos pés, com os braços levantados.
- Corrida do pé à frente: colocar um pé à frente do outro, o mais depressa possível.
- Corrida do transporte: correr em duplas, segurando o mesmo objeto (um banquinho, um balde etc.).
- Corrida do copo: correr, segurando um copo de plástico que contenha um pouco de água, procurando não derramá-la.

***

Fábulas de Esopo

Diariamente leio histórias para meus pequerruchos, sempre que posso recorro às fábulas.
Hoje trago algumas de Esopo, posteriormente trarei outros autores.


A Cegonha e a Raposa
Sendo amigas a Cegonha com a Raposa, a Raposa a convidou um dia a jantar. Chegado o tempo, preparou a Raposa ardilosa uma comida líquida, manjar como papas e a estendeu por uma lousa, e importunava a Cegonha a que comesse. Mas como ela picava na lousa, quebrava o bico, e nada tomava nele, com que se foi faminta para o ninho. Mas por se vingar, convidou a Raposa outra vez e lançou o manjar em uma almotolia, donde comia com o bico, e pescoço comprido. E a Raposa não podendo meter o focinho, se tornou para sua casa, corrida e morta de fome.

A Rã e o Escorpião
Parado ao sol, o escorpião olhava ao redor da montanha onde morava.
"Positivamente, tenho de me mudar daqui" - pensou.
Esperou a madrugada chegar, lançou-se por caminhos empoeirados até atingir a floresta. Escalou rochedos, cruzou bosques e, finalmente, chegou às margens do rio largo e caudaloso.
"Que imensidão de águas! A outra margem parece tão convidativa... Se eu soubesse nadar..."
Subiu longo trecho da margem, desceu novamente, olhou para trás. Aquele rio certamente não teria medo de escorpião. A travessia era impossível.
"Não vai dar. Tenho de reconsiderar minha decisão" - lamentou.
Estava quase desistindo quando viu a rã sobre a relva, bem próxima à correnteza. Os olhos do escorpião brilharam:
"Ora, ora... Acho que encontrei a solução!" - pensou rápido.
- Olá, rãzinha! Me diga uma coisa: você é capaz de atravessar este rio?
- Ih, já fiz essa travessia muitas vezes até a outra margem. Mas por que você pergunta? - disse a rã, desconfiada.
- Ah, deve ser tão agradável do outro lado - disse - pena eu não saber nadar.
A rã já estava com os olhos arregalados: "será que ele vai me pedir...?"
- Se eu pedisse um favor, você me faria? - disse o escorpião mansamente.
- Que favor? - murmurou a rã.
- Bem - o tom da voz era mais brando ainda - bem, você me carregaria nas costas até a outra margem?
A rã hesitou:
- Como é que eu vou ter certeza de que você não vai me matar?
- Ora, não tenha medo. Evidentemente, se eu matar você, também morrerei - argumentou o escorpião.
- Mas... e se quando estivermos saindo daqui você me matar e pular de volta para a margem?
- Nesse caso eu não cruzaria o rio nem atingiria meu destino - replicou o escorpião.
- E como vou saber se você não vai me matar quando atingirmos a outra margem? - perguntou a rã.
- Ora, ora... quando chegarmos ao outro lado eu estarei tão agradecido pela sua ajuda que não vou pagar essa gentileza com a morte.
Os argumentos do escorpião eram muito lógicos. A rã ponderou, ponderou e, afinal, convenceu-se. O escorpião acomodou-se nas costas macias da agora companheira de viagem e começaram a travessia. A rã nadava suavemente e o escorpião quase chegou a cochilar. Perdeu-se em pensamentos e planos futuros, olhando a extensão enorme do rio.
De repente se deu conta de que estava dependendo de alguém, de que ficaria devendo um favor para a rãzinha. Reagiu, ergueu o ferrão.
"Antes a morte que tal sorte" - pensou.
A rã sentiu uma violenta dor nas costas e, com o rabo do olho, viu o escorpião recolher o ferrão. Um torpor cada vez mais acentuado começava a invadir-Ihe o corpo.
- Seu tolo - gritou a rã - agora nós dois vamos morrer! Por que fez isso?
O escorpião deu uma risadinha sarcástica e sacudiu o corpo.
- Desculpe, mas eu não pude evitar. Essa é a minha natureza.


A Raposa e as Uvas
Uma raposa morta de fome, viu alguns cachos de uvas negras maduras penduradas nas grades de uma viçosa videira.
Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios para alcançá-las, mas acabou se cansando em vão, sem conseguir.
Por fim deu meia volta e foi embora, consolando a si mesmo desapontada e dizendo:
- As uvas estão estragadas, e não maduras como eu pensei.

A Raposa e o Lenhador
Uma raposa era perseguida por uns caçadores, quando viu um lenhador e suplicou que ele a escondesse. O homem então lhe aconselhou que entrasse em sua cabana.
De imediato chegaram os caçadores, e perguntaram ao lenhador se havia visto a raposa.
Com a voz ele disse que não, mas com sua mão disfarçadamente mostrava onde havia se escondido.
Os caçadores não compreenderam os sinais da mão e se confiaram no que disse com as palavras.
A raposa, ao vê-los irem, saiu sem dizer nada.
O lenhador a reprovou porque, apesar de tê-la salvo, não agradecera, ao que a raposa respondeu:
- Agradeceria se tuas mãos e tua boca tivessem dito o mesmo.
Moral da Estória: Não negues com teus atos, o que pregas com tuas palavras.

O Cachorro e Sua Sombra
Um cachorro, ao cruzar uma ponte sobre um riacho carregando um pedaço de carne na boca, viu sua própria imagem refletida na água, e pensou que fosse outro cachorro, com um pedaço, com o dobro do tamanho do que carregava.
Ele então largou sua carne, e ferozmente atacou o outro cachorro para tomar-lhe aquele pedaço que era bem maior que o seu.
Agindo assim ele perdeu ambos; aquele que tentou pegar na água, pois era apenas um reflexo; e o seu próprio que caiu no riacho e foi levado pela correnteza.
Moral da Estória: Quem tudo quer tudo perde.

O Cão Dorminhoco e o Lobo
Como estava dormindo à porta de um estábulo, um cão foi surpreendido por um lobo que se lançou sobre ele, pronto para devorá-lo. Mas o cão lhe pediu para adiar o sacrifício:
- Agora - disse ele - estou raquítico e doente. Mas espera um pouco, meus donos estão para comemorar suas núpcias; comerei muito e, bem gordinho, serei para ti um prato delicioso.
O lobo acreditou nele e se foi. Alguns anos depois, ele voltou e viu que o cão estava dormindo no andar de cima da casa. De baixo, ele chamou:
- Lembras de mim - disse ele - daquilo que combinamos?
O cão então falou:
- Ô seu lobo, quando me vires de agora em diante dormir diante do estábulo, não esperes mais as núpcias.
Moral da Estória: Uma vez salvo do perigo, o homem sensato se previne para sempre.

O Cavalo e o Asno
Um homem tinha um cavalo e um asno. Um dia que ambos iam à cidade, o asno, sentindo-se cansado, disse ao cavalo:
- Toma uma parte de minha carga se te interessa minha vida.
O cavalo, fazendo-se de surdo, não disse nada e o asno caiu vítima de fadiga e morreu ali mesmo. Então o dono passou toda a carga para cima do cavalo, inclusive a pele do asno, e o cavalo, suspirando. disse:
- Que má sorte tenho! Por não ter querido carregar um fardo leve, agora tenho que carregar tudo, até a pele do asno!
Moral da Estória: Cada vez que estendes tua mão para ajudar ao próximo, sem que notes estás, na realidade, ajudando a ti mesmo.

O Gato e o Galo
Um gato capturou um galo, e ficou imaginando como achar uma desculpa qualquer para que o fato de que este ia comê-lo, fosse justificado.
Acusou ele então de causar aborrecimentos aos homens já que cantava à noite e não os deixava dormir.
O galo se defendeu dizendo, que fazia isso em benefício dos homens, e assim eles podiam acordar cedo e irem para o trabalho.
O gato respondeu:
- Apesar de você ter uma boa desculpa, eu não posso ficar sem jantar.
E assim comeu o galo.

O Gato e o Papagaio
Um homem comprou um lindo papagaio de penas coloridas.
E, em vez de o fechar numa gaiola ou prendê-lo a um poleiro com uma corrente no pé, deixou-o voar em liberdade pela casa. O papagaio ficou todo contente com isso, e voava de sala para sala, palrando de alegria. Depois empoleirava-se no cordão de um luxuoso reposteiro.
- Mas quem és tu ? - perguntou uma voz furiosa lá de baixo - acaba com esse barulho horrível imediatamente.
O papagaio viu um gato a olhar para ele, lá em baixo, no tapete.
- Eu sou um papagaio. Cheguei há pouco e faço todo o barulho que posso - disse ele .
- Pois eu tenho vivido aqui toda a minha vida - respondeu o gato - já nasci nesta casa, e a minha mãe ensinou-me que para aqui ficar o melhor é estar calado.
- Então cala-te - disse o papagaio alegremente - não sei o que fazes nesta casa, mas sei o que devo fazer. O meu dono comprou-me por causa da minha voz e eu quero ter a certeza de que ele me ouve .
Moral das Estória: Pessoas diferentes devem ser avaliadas por coisas diferente.

O Lobo e a Garça
Um lobo, tendo se engasgado com um pedaço de osso, contratou uma garça, por uma grande soma em dinheiro, para ela colocar a cabeça dentro da sua garganta e de lá retirar o osso.
Quando a garça retirou o osso, e pediu o pagamento que tinham combinado, o lobo, rangendo os dentes, exclamou:
- Ora, ora! Você já foi recompensada, ao ser permitido que sua cabeça saisse a salvo de dentro da boca e mandíbulas de um lobo.
Moral da Estória: Ao servir a alguém de má índole, não espere recompensas, e agradeça se depois disso ele não o prejudicar.

O Lobo e a Ovelha
Um lobo, muito ferido por mordidas de cachorros, repousava doente e muito machucado em sua toca.
Como estava com fome, ele chamou uma ovelha, que ia passando por perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um regato que corria ao lado dela.
- Assim - falou o lobo - se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento.
- Claro - respondeu a ovelha - se eu levar água para você, você sem dúvida fará de mim uma provisão de comida também.
Moral da Estória: Palavras hipócritas são fáceis de reconhecer.

O Mosquito e o Touro
Um mosquito pousou no chifre de um touro que pastava e lá ficou por muito tempo, vendo a paisagem. Antes de ir embora, voou e perguntou ao touro:
- O meu peso o incomodou, senhor touro? Gostaria de saber a sua opinião! Se assim for, basta dizer e procurarei não incomodá-lo mais.
O touro, que sequer havia percebido a presença do mosquito, respondeu sem muito interesse.
- Tanto faz. Se quiser ficar, fique, se quiser ir, vá embora. Para mim não faz nenhuma diferença.
Moral da Estória: Nem sempre os outros nos dão a importância que pensamos ter.

O Ratinho da Cidade e o Ratinho do Campo
Certo dia um ratinho do campo convidou seu amigo que morava na cidade para ir visitá-lo em sua casa no meio da relva. O ratinho da cidade foi, mas ficou muito chateado quando viu o que havia para jantar: grãos de cevada e umas raízes com gosto de terra.
- Coitado de você, meu amigo! - exclamou ele - leva uma vida de formiga! Venha morar comigo na cidade que nós dois juntos vamos acabar com todo o toucinho deste país!
E lá se foi o ratinho do campo para a cidade. O amigo mostrou para ele uma despensa com queijo, mel, cereais, figos e tâmaras. O ratinho do campo ficou de queixo caído. Resolveram começar o banquete na mesma hora. Mas mal deu para sentir cheirinho: a porta da despensa se abriu e alguém entrou. Os dois ratos fugiram apavorados e se esconderam no primeiro buraco apertado que encontraram. Quando a situação se acalmou e os amigos iam saindo com todo o cuidado do esconderijo, outra pessoa entrou na despensa e foi preciso sumir de novo. A essas alturas o ratinho do campo já estava caindo pelas tabelas.
- Até logo - disse ele - já vou indo. Estou vendo que sua vida é um luxo só, mas para mim não serve. É muito perigosa. Vou para minha casa, onde posso comer minha comidinha simples em paz.
Moral da Estória: Mais vale uma vida modesta com paz e sossego que todo o luxo do mundo com perigos e preocupações.

O Urso e as Abelhas

Um urso topou com uma arvore caída que servia de deposito de mel para um enxame de abelhas. Começou a farejar o tronco quando uma das abelhas do enxame voltou do campo de trevos. Adivinhando o que ele queria, deu uma picada daquelas no urso e depois desapareceu no buraco do tronco. O urso ficou louco de raiva e se pôs a arranhar o tronco com as garras na esperança de destruir o ninho. A única coisa que conseguiu foi fazer o enxame ficar atrás dele. O urso fugiu a toda velocidade e só se salvou porque mergulhou num lago.
Moral da Estória: Mais vale suportar um só ferimento em silêncio do que perder o controle e acabar todo machucado.

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Brincadeiras Tradicionais - 2ª Parte

É bom ensinar às crianças as brincadeiras que alegraram a nossa infância:

CABRA-CEGA
As crianças colocam-se de mãos dadas formando uma roda. A cabra-cega fica no centro da roda, com os olhos tapados com um lenço ou um pano. A seguir inicia-se um diálogo entre as crianças que estão na roda e a Cabra-cega.
“Cabra-cega, de onde você vem?”
“Eu venho do mato.”
“O que me trazes?”
“Trago bolinhos .”
“Me dá um !”
“Não dou.”
Então, as crianças que se encontram na roda dizem em coro: GULOSA!
A Cabra-cega levanta-se e tenta apanhar uma criança da roda. Se apanhar alguém, todas as crianças se calam e a Cabra-cega tem de adivinhar, apalpando com as mãos, quem é a (o) colega que apanhou.
Quando acertar, esse passa a ser a Cabra-cega.

ELÁSTICO
MATERIAL Elástico de 4 metros com pontas unidas
Duas crianças são escaladas para segurar um elástico com os pés, ficando aproximadamente distantes 2 metros uma da outra. A criança que fica no centro do elástico tem de fazer todos os movimentos combinados com os colegas antes de iniciar a brincadeira. Pode ser pular com os dois pés em cima do elástico, com os dois pés fora, saltar com um pé só etc... Se conseguir, ela passa para a próxima fase, que é a de executar os mesmos movimentos, só que os dois colegas passarão o elástico para o tornozelo, joelhos, coxa e cintura. Os mesmos movimentos deverão ser repetidos. Se a criança errar, trocará de posição com um dos colegas que esta segurando o elástico. Ganha quem pular o elástico até a cintura sem errar.

ARRANCA RABO
O grupo é dividido em dois. Os integrantes de um dos times pendura um pedaço de fita na parte de trás da calça ou da bermuda. Eles serão os fugitivos. Ao sinal do professor, os fugitivos correm tentando impedir que as crianças do time adversário peguem suas fitas. Quando todos os rabos forem arrancados, trocam-se os papéis: quem era pegador vira fugitivo. Ganha a equipe que levar menos tempo para arrancar todos os rabos.

NUNCA TRÊS
Um fugitivo e um perseguidor, à distância. Os demais jogadores, aos pares e de mãos dadas ficam dispersos num campo.
Dado o sinal de início, o fugitivo corre e, para evitar o perseguidor, toma a mão de um dos pares cujo parceiro se deslocará por não ser permitido grupo de três. O jogador que se deslocou fugirá do perseguidor tomando novo par. Uma vez preso o fugitivo torna-se o perseguidor.
Terminará o jogo quando declinar o interesse.

PASSAGEM DA PEDRINHA
Dispõem-se as crianças em fileira mantendo as mãos postas, como para o jogo do anel. Uma se destacará, tendo também unidas as palmas das mãos, entre as quais esconderá uma pedrinha. A cerca de 20 metros dos jogadores marca-se o pique.
Dado o sinal de início, a criança que está de posse da pedrinha passa as mãos por entre as mãos postas dos companheiros, deixando a pedrinha com um deles sem que os outros percebam. O jogador que receber a pedrinha corre imediatamente em direção ao pique, perseguido pelos demais. Se atingi-lo, sem ser tocado, fará a passagem da pedrinha, mas se for alcançado, entregará a pedrinha ao pegador que fará nova passagem.
O jogo terminará com a prisão do jogador que efetuou a passagem da pedrinha.

POMBINHA
Os jogadores formam um pequeno círculo. No centro fica uma criança.
Dado o sinal de início, o jogador do centro do círculo dirá as seguintes palavras:
A pombinha foi ao mato. Quantas penas ela leva? Ela leva vinte e três, por exemplo.
A seguir contará os jogadores até que o número vinte e três recaia numa criança do círculo.
Nesse momento todos fogem, perseguindos pela criança em quem recaiu o número vinte e três, estando a salvo, porém, no pique, isto é, no lugar que foi convencionado tal.
Terminará o jogo quando a criança sorteada conseguir pegar um dos jogadores.

LENÇO ATRÁS
Dispõem-se os jogadores em círculos, voltados para o centro e ligeiramente afastados um do outro. Escolhida por sorte, uma criança permanecerá fora do círculo e segurará um lenço.
Dado o sinal de início, o jogador de posse do lenço, corre ao redor do círculo com o fim de deixá-lo cair atrás de uma das crianças. Se esta o perceber, deverá apanhá-lo e sair correndo atrás do jogador que deixou cair o lenço, procurando prendê-lo antes de ocupar o lugar vago. Se o perseguidor for preso, ficará "choco", indo para o cetnro do círculo, onde permanecerá sentado. O jogador que ficar de posse do lenço continuará correndo em torno do círculo e repetirá a ação inicial.
Terminará o jogo com a substituição do primeiro corredor.
Obs: a) o jogador "choco" voltará a ocupar um lugar no círculo quando for substituído por um companheiro; b) os jogadores deverão deixar o lenço sem tocar no companheiro; c) o jogador que avisar o companheiro da deixada do lenço ficará "choco"; d) os jogadores que não percebem a deixada do lenço, também ficarão "chocos".

LÁ VEM O RATO
Dispõem-se as crianças em círculo. No centro fica um jogador segurando um cordel em cuja extremidade amarra-se um ratinho de brinquedo ou um saquinho de areia.
Dado o sinal de início, o jogador do centro fará girar o cordel rasteiramente, junto aos pés dos jogadores que deverão saltar no mesmo lugar, procurando evitar que o ratinho os toque. Aquele que for tocado será eliminado.
O jogo termina quando restar apenas uma criança no círculo, que será a vencedora.
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Belíssimas Imagens

Não tem função didática ou qualquer outra utilidade aparente, vejo apenas como alegria para os olhos, o belo sempre me atrai, então resolvi por isto, publicar aqui. Difícil foi escolher as imagens, uma mais linda do que a outra!