domingo, 28 de março de 2010

Fábulas de Monteiro Lobato


A Garça Velha
Certa garça nascera, crescera e sempre vivera à margem duma lagoa de águas turvas, muito rica em peixes.
Mas o tempo corria e ela envelhecia. Seus músculos cada vez mais emperrados, os olhos cansados - com que dificuldade ela pescava!
- Estou mal de sorte, e se não topo com um viveiro de peixes em águas bem límpidas, certamente que morrerei de fome. Já se foi o tempo feliz em que meus olhos penetrantes zombavam do turvo desta lagoa...
E de pé num pé só, o longo bico pendurado, pôs-se a matutar naquilo até que lhe ocorreu uma idéia.
- Caranguejo, venha cá ! - disse ela a um caranguejo que tomava sol à porta do seu buraco.
- Às ordens. Que deseja?
- Avisar a você duma coisa muito séria. A nossa lagoa está condenada. O dono das terras anda a convidar os vizinhos para assistirem ao seu esvaziamento e o ajudarem a apanhar a peixaria toda. Veja que desgraça! Não vai escapar nem um miserável guaru.
O caranguejo arrepiou-se com a má notícia. Entrou na água e foi contá-la aos peixes.
Grande rebuliço. Graúdos e pequeninos, todos começaram a pererecar às tontas, sem saberem como agir. E vieram para a beira d'água.
- Senhora dona do bico longo, dê-nos um conselho, por favor, que nos livre da grande calamidade.
- Um conselho?
E a matreira fingiu refletir. Depois respondeu.
- Só vejo um caminho. É mudarem-se todos para o poço da Pedra Branca.
- Mudar-se como, se não há ligação entre a lagoa e o poço?
- Isso é o de menos. Cá estou eu para resolver a dificuldade. Transporto a peixaria inteira no meu bico.
Não havendo outro remédio, aceitaram os peixes aquele alvitre - e a garça os mudou a todos para o tal poço, que era um tanque de pedra, pequenininho, de águas sempre límpidas e onde ela sossegadamente poderia pescá-los até o fim da vida.
Moral da Estória:
Ninguém acredite em conselho de inimigo.

As Duas Cachorras
Moravam no mesmo bairro. Uma era boa e caridosa; outra, má e ingrata.
A boa, como fosse diligente, tinha a casa bem arranjadinha; a má, como fosse vagabunda, vivia ao léu, sem eira nem beira.
Certa vez... a má, em véspera de dar cria, foi pedir agasalho à boa:
- Fico aqui num cantinho até que meus filhotes possam sair comigo. É por eles que peço...
A boa cedeu-lhe a casa inteira, generosamente.
Nasceu a ninhada, e os cachorrinhos já estavam de olhos abertos quando a dona da casa voltou.
- Podes entregar-me a casa agora?
A má pôs-se a choramingar.
- Ainda não, generosa amiga. Como posso viver na rua com filhinhos tão novos? Conceda-me um novo prazo.
A boa concedeu mais quinze dias, ao termo dos quais voltou.
- Vai sair agora?
- Paciência, minha velha, preciso de mais um mês.
A boa concedeu mais quinze dias; e ao terminar o último prazo voltou.
Mas desta vez a intrusa, rodeada dos filhos já crescidos, robustos e de dentes arreganhados, recebeu-a com insolência:
- Quer a casa? Pois venha tomá-la, se é capaz...
Moral da Estória:
Para os maus, pau!

As Duas Panelas
Duas panelas, uma de ferro, orgulhosa, outra de barro, humilde, moravam na mesma cozinha; e como estivessem vazias, a bocejarem de vadiação, disse a graúda:
- Bela tarde para um giro pela horta! A cozinheira não está e até que venha, teremos tempo de dizer adeus à alface e fazer uma visita aos repolhos. Queres ir?
- Com todo o prazer! - respondeu a panela de barro lisonjeadíssima de honrosa companhia.
- Dá-me o braço então, e vamo-nos depressa antes que "ela" venha.
Assim fizeram, e lá se foram as duas desajeitadonas gingando os corpos ventrudos, cheias de amabilidade para com as hortaliças.
- Bom dia, dona Couve! Comendador Repolho, como passas! Coentrinho, adeus!
No melhor da festa, porém, a panela de ferro falseou o pé e esbarrou na amiga.
- Ai que me trincas! exclamou esta.
- Não foi nada, não foi nada...
Uns passos a mais e novo choque.
- Ai que desbeiças, amiga!
- Em casa arruma-se, não é nada...
Minutos depois terceiro esbarrão, esse formidável.
- Ai! Ai! Ai! Ai! Fizeste-me em pedaços, ingrata!
E a mísera panela de barro caiu por terra a gemer, reduzida a cacos.

Mal Maior
- O Sol vai casar-se! - anunciou um bem-te-vi boateiro - viva o Sol!
- Viva? - exclamaram as rãs, assustadas - não diga isso, pelo amor de Deus... Um Sol apenas já nos dá o que fazer. Seca os brejos e nos deixa às vezes a ponto de morrermos de sede. E é um só... imaginem agora que se casa e além do senhor Sol também teremos que aturar dona Sol e os sóis filhinhos... Será a maior das calamidades, porque então unicamente as pedras poderão resistir à fúria da família de fogo.
Moral da Estória:
1. Assim é. O mundo está bem equilibrado e qualquer coisa que rompa a sua ordem resulta em males para os viventes. Fique solteiro o Sol e não enviúve quem é casado.
2. Qualquer mudança pode prejudicar alguém.

O Burro Juiz
Disputava a gralha com o sabiá, afirmando que a sua voz valia a dele. Como as outras aves rissem daquela pretensão, a bulhenta matraca de penas, furiosa, disse:
- Nada de brincadeiras. Isto é uma questão muito séria, que deve ser decidida por um juiz. Canta o sabiá, canto eu, e a sentença do julgador decidirá quem é o melhor artista. Topam?
- Topamos! - piaram as aves - mas quem servirá de juiz?
Estavam a debater este ponto, quando zurrou um burro.
- Nem de encomenda! - exclamou a gralha - está lá um juiz de primeiríssima para julgamento de música, pois nenhum animal possui maiores orelhas. Convidê-mo-lo.
Aceitou o burro o juizado e veio postar-se no centro da roda.
- Vamos lá, comecem! - ordenou ele.
O sabiá deu um pulinho, abriu o bico e cantou. Cantou como só cantam sabiás, garganteando os trinos mais melodiosos e límpidos. Uma pura maravilha, que deixou mergulhado em êxtase o auditório em peso.
- Agora eu! - disse a gralha, dando um passo à frente.
E abrindo a bicanca matraqueou uma grita de romper os ouvidos aos próprios surdos.
Terminada a justa, o meritíssimo juiz deu a sentença:
- Dou ganho de causa à excelentíssima senhora dona Gralha, porque canta muito mais forte que mestre sabiá. (*)
Moral da Estória:
Quem burro nasce, togado ou não, burro morre.

O Gato Vaidoso
Moravam na mesma casa dois gatos iguaizinhos no pêlo mas desiguais na sorte. Um, amimado pela dona, dormia em almofadões. Outro, no borralho. Um passava a leite e comia em colo. O outro, por feliz, se dava com as espinhas de peixe do lixo.
Certa vez, cruzaram-se no telhado e o bichano de luxo arrepiou-se todo, dizendo:
- Passa ao largo, vagabundo! Não vês que és pobre e eu sou rico? Que és gato de cozinha e eu sou gato de salão? Respeita-me, pois, e passa ao largo...
- Alto lá, senhor orgulhoso! Lembra-te de que somos irmãos, criados no mesmo ninho.
- Sou nobre. Sou mais que tu!
- Em quê? Não mias como eu?
- Mio.
- Não tens rabo como eu?
- Tenho.
- Não caças ratos como eu?
- Caço.
- Não comes rato como eu?
- Como.
- Logo, não passas dum simples gato igual a mim. Abaixa, pois a crista desse orgulho e lembra-te que mais nobreza do que eu não tens - o que tens é apenas um bocado mais de sorte...

O Jaboti e a Peúva
Brigaram certa vez o jabuti e a peúva.
- Deixa estar! - disse esta furiosa - deixa estar que te curo, meu malandro! Prego-te uma peça das boas, verás...
E ficou de sobreaviso, com os olhos no astucioso bichinho que lá se ria dela sacudindo os ombros.
O tempo foi correndo... o jabuti esqueceu-se do caso; e um belo dia, distraidamente, passou ao alcance da peúva. A árvore incontinenti torceu-se, estalou e caiu em cima dela.
- Toma! Quero ver agora como te arrumas. Estás entalado e, como sabes, sou pau que dura para cem anos...
O jabuti não se deu por vencido.
Encorujou-se dentro da casca, cerrou os olhos como para dormir e disse filosoficamente:
- Pois como eu durmo mais de cem, esperarei que apodreças...
Moral da Estória:
A PACIÊNCIA DÁ CONTA DOS MAIORES OBSTÁCULOS.

O Macaco e o Coelho
Um macaco e um coelho fizeram a combinação de um matar as borboletas e outro matar as cobras. Logo depois o coelho dormiu. O macaco veio e puxou-lhe as orelhas.
- O que é isso? - gritou o coelho, acordando num pulo.
O macaco deu uma risada.
- Ah, ah! Pensei que fossem duas borboletas...
coelho danou com a brincadeira e disse lá consigo:
Espere que te curo."
Logo depois o macaco se sentou numa pedra para comer uma banana. O coelho veio por trás, com um pau e lept! - pregou-lhe uma grande paulada no rabo.
O macaco deu um berro, pulando para cima duma árvore, a gemer.
- Desculpe, amigo - disse lá embaixo o coelho - vi aquele rabo torcidinho em cima da pedra e pensei que fosse cobra.
Foi desde aí que o coelho, de medo do macaco vingar-se, passou a morar em buracos.

O Rabo do Macaco
Era um macaco que resolveu sair pelo mundo a fazer negócios. Pensou, pensou e foi colocar-se numa estrada, por onde vinha vindo, lá longe, um carro de boi. Atravessou a cauda na estrada e ficou esperando.
Quando o carro chegou e o carreiro viu aquele rabo atravessado, deteve-se e disse:
- Macaco, tire o rabo da estrada, senão passo por cima!
- Não tiro! - respondeu o macaco - e o carreiro passou e a roda cortou o rabo do macaco.
O bichinho fez um barulho medonho.
- Eu quero o meu rabo, eu quero o meu rabo ou então uma faca!
Tanto atormentou o carreiro que este sacou da cintura a faca e disse:
- Tome lá, seu macaco dos quintos, mas pare com esse berreiro, que está me deixando zonzo.
O macaco lá se foi, muito contente da vida, com a sua faca de ponta na mão.
- Perdi meu rabo, ganhei uma faca! Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!
Seguiu caminho.
Logo adiante deu com um tio velho que estava fazendo balaios e cortava o cipó com os dentes.
- Olá amigo! - berrou o macaco - estou com dó de você, palavra! Tome esta faca de ponta.
O negro pegou a faca mas quando foi cortar o primeiro cipó a faca se partiu pelo meio.
O macaco botou a boca no mundo - eu quero, eu quero minha faca ou então um balaio!
O nefro, tonto com aquela gritaria, acabou dando um balaio velho para aquela peste de macaco que, muito contente da vida, lá se foi cantarolando:
- Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio! Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!
Seguiu caminho.
Mais adiante encontrou uma mulher tirando pães do forno, que recolhia na saia.
- Ora, minha sinhá - disse o macaco, onde já se viu recolher pão no colo? Ponha-os neste balaio.
A mulher aceitou o balaio, mas quando começou a botar os pães dentro, o balaio furou.
O macaco pôs a boca no mundo.
- Eu quero, eu quero o meu balaio ou então me dê um pão.
Tanto gritou que a mulher, atordoada, deu-lhe um pão. E o macaco saiu a pular, cantarolando:
- Perdi meu rabo, ganhei uma faca; perdi minha faca, pilhei um balaio; perdi meu balaio, ganhei um pão. Tinglin, tinglin, vou agora para Angola!
E lá se foi muito contente da vida, comendo o pão.

Os Animais e a Peste
Em certo ano terrível de peste entre os animais, o leão, mais apreensivo, consultou um macaco de barbas brancas.
- Esta peste é um castigo do céu - respondeu o macaco - e o remédio é aplacarmos a cólera divina sacrificando aos deuses um de nós.
- Qual? - perguntou o leão.
- O mais carregado de crimes.
O leão fechou os olhos, concentrou-se e, depois duma pausa, disse aos súditos reunidos em redor:
- Amigos! É fora de dúvida que quem deve sacrificar-se sou eu. Cometi grandes crimes, matei centenas de veados, devorei inúmeras ovelhas e até vários pastores. Ofereço-me, pois, para o acrifício necessário ao bem comum.
A raposa adiantou-se e disse:
- Acho conveniente ouvir a confissão das outras feras. Porque, para mim, nada do que Vossa Majestade alegou constitui crime. São coisas que até que honram o nosso virtuosíssimo rei Leão.
Grandes aplausos abafaram as últimas palavras da bajuladora e o leão foi posto de lado como impróprio para o sacrifício.
Apresentou-se em seguida o tigre e repete-se a cena. Acusa-se de mil crimes, mas a raposa mostra que também ele era um anjo de inocência.
E o mesmo aconteceu com todas as outras feras.
Nisto chega a vez do burro. Adianta-se o pobre animal e diz:
- A consciência só me acusa de haver comido uma folha de couve da horta do senhor vigário.
Os animais entreolharam-se. Era muito sério aquilo. A raposa toma a palavra:
- Eis amigos, o grande criminoso! Tão horrível o que ele nos conta, que é inútil prosseguirmos na investigação. A vítima a sacrificar-se aos deuses não pode ser outra porque não pode haver crime maior do que furtar a sacratíssima couve do senhor vigário.
Toda a bicharada concordou e o triste burro foi unanimamente eleito para o sacrifício.
Moral da Estória:
Aos poderosos, tudo se desculpa...
Aos miseráveis, nada se perdoa.

Os Dois Burrinhos
Muito lampeiros, dois burrinhos de tropa seguiam trotando pela estrada além. O da frente conduzia bruacas de ouro em pó; e o de trás, simples sacos de farelo. Embora burros da mesma igualha, não queria ser o primeiro que o segundo lhe caminhasse ao lado.
- Alto lá! - dizia ele - não se emparelhe comigo, que quem carrega ouro não é do mesmo naipe de quem conduz feno. Guarde cinco passos de distância e caminhe respeitoso como se fosse um pajem.
O burrinho do farelo submetia-se e lá trotava, de orelhas murchas, roendo-se de inveja do fidalgo...
De repente...
Osh! Oah! São ladrões da montanha que surgem de trás de um tronco e agarram os burrinhos pelos cabrestos.
Examinam primeiramente a carga do burro humilde e, - Farelo! - exclamaram desapontados - o demo o leve! Vejamos se há coisa de mais valor no da frente.
- Ouro, ouro! - gritam, arregalando os olhos. E atiram-se ao saque.
Mas o burrinho resiste. Desfere coices e dispara pelo campo afora. Os ladrões correm atrás, cercam-no e lhe dão em cima, de pau e pdra. Afinal saqueiam-no.
Terminada a festa, o burrinho do ouro, mais morto que vivo e tão surrado que nem suster-se em pé podia, reclama o auxílio do outro que muito fresco da vida tosava o capim sossegadamente.
- Socorro, amigo! Venha acudir-me que estou descadeirado...
O burrinho do farelo respondeu zombeteiramente:
- Mas poderei por acaso aproximar-me de Vossa Excelência?
- Como não? Minha fidalguia estava dentro da bruaca e lá se foi nas mãos daqueles patifes. Sem as brucas de ouro no lombo, sou uma pobre besta igual a você...
- Bem sei. Você é como certos grandes homens do mundo que só valem pelo cargo que ocupam. No fundo, simples bestas de carga, eu, tu, eles...
E ajudou-o a regressar para casa, decorando, para uso próprio, a lição que ardia no lombo do vaidoso.

Os Dois Ladrões
Dois ladrões de animais furtaram certa vez um burro, e como nõa pudessem reparti-lo em dois pedaços surgiu a briga.
- O burro é meu! - alegava um - o burro é meu porque eu o vi primeiro...
- Sim - argumentava o outro - você o viu primeiro; mas quem primeiro o segurou fui eu. Logo, é meu...
Não havendo acordo possível, engalfinharam-se, rolaram na poeira aos socos e dentadas.
Enquanto isso um terceiro ladrão surge, monta no burro e foge a galope.
Finda a luta, quando os ladrões se ergueram, moídos da sova, rasgados, esfolados...
- Que é do burro? Nem sombra! Riam-se - risadinha amarela - e um deles, que sabia latim, disse:
- Inter duos litigantes tertius gaudet.
Que quer dizer: quando dois brigam, lucra um terceiro mais esperto.

Pau de Dois Bicos
Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali ficaria de dentro se a coruja ao regressar não investisse contra ele.
- Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a família dos ratos?
- Achas então que sou rato? Não tenho asas e não vôo como tu? Rato, eu? Essa é boa!...
A coruja não sabia discutir e, vencida de tais razões, poupou-lhe a pele.
Dias depois, o finório morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, dá com ele e chia de cólera.
- Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves?
- E quem te disse que sou ave? - retruca o cínico - sou muito bom bicho de pêlo, como tu, não vês?
- Mas voas!...
- Vôo de mentira, por fingimento...
- Mas tem asas!
- Asas? Que tolice! O que faz a asa são as penas e quem já viu penas em morcego? Sou animal de pêlo, dos legítimos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? É boa...
O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali são e salvo.
Moral da Estória:
O segredo de certos homens está nesta política do morcego. É vermelho? Tome vermelho. É branco? Viva o branco!


¨*¨

7 comentários:

Ivana Priscill@ disse...

Obrigada Pela postagem, foi muito útil para mim! Continue assim, bejx!!!
Ivana

Mihazin disse...

Obrigada pelas fábulas!!! Ajudou bastante!!. Beijos e parabéns!! Beth

orkut disse...

obrigada pelas fábulas me ajudou com o reconto...que ajudou o que??
a que eu quero não tem aí...vê se põe:a fome não tem ouvidos

orkut disse...

obrigada...por criar o blog de fabulas...não me ajudou...mais da próxima...ajuda...obrigada Delma...que Deus te abençõe por ajudar as pessoas lendo fabulas...
um beijo
gislene

orkut disse...

vc nn me ajudou mais ajudou outras pessoas...parabéns pelo sucesso...

Greice!!! disse...

Olá, obrigada pelas fábulas foram muito úteis para meu trabalho de escola! Beijos, continue assim!

Fernanda Cunha disse...

desculpa mais naum gostei tu naum boyou todas as morais e uma fábula tem que ter moral!